domingo, 21 de abril de 2019

A Epifania pifa


Epifania

Sem muita prosa sobre esse amor  rosa,
sem  que  me  abdique, vou  logo passando a
mão  numa  Bic, e  também  num sulfite, esperando
que os anjos digam: Amém, pois, o sulfite é rosa também.
A  Epifania pifa logo nas “Bodas de Canaã”, porém, noto  que
vai  chegando  alguém  neste  lugar de primoroso altar nesta airosa
manhã. Ora, ora... Veja só, nada mais  nada menos do  que:  Melquior,
e  não  está  só,  vem  acompanhado  de Baltazar e Gaspar, mas  por um
baita  azar  o  meu  velho  micro  me  faz  pagar esse  mico, acabando de
travar, e para redundar fica estático  no  mesmo  lugar,  mas a  mim  me 
dizendo  estar  em  reparo automático. Eu; extático  pela  gloriosa vi-
são, então  digo  amém também. Pois bem, os  reis chegam  para
a louvação  ao Rei dos Reis, "Senhor da criação". Êpa... Eis
que o meu micro acaba de chegar, pois, no bom Portu-
guês, bem dito lá em Portugal: Estava a formatar. 
Para encerrar, que o amor de Aba abane o nosso
coração a expulsar todo o mal promovido pela vipe-
rina  ilusão. Agora  dispenso a Bic e o sulfite rosa a eles
pedindo perdão por não fazer uma digitalização, porém, lhes
digo que nesta vida por nós percorrida o que vale  mesmo é a boa
intenção, estou encanecido, já meio rostido, porém, na minha velha ilusão
pertenço  à  nova geração, esse  papo  me faz recordar duma velha toada numa es-
trada, "disse a caneta  pra enxada: Sai pra longe de mim, pois, pertenço a nova geração, 
enquanto, você  está suja de terra, de  terra suja do chão".  Epifania  é o nascimento daque-
le cara que lavou e beijou os pés de seus discípulos, sem se importar se a terra era redonda 
ou suja do chão.  Se a letra  não for essa, é bem semelhante ao semelhante sem educação.



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